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Top 10 games INDIES da E3 2016

Claro que todos nós queremos novidades sobre God of War, Gears of War e Zelda, e claro que adoramos ver as super apresentações de títulos incríveis com pegadas épicas. Mas também vale lembrar que grande parte das inovações do mercado de jogos partem de games que contam com pequenas equipes e com um grande desejo de inovar, criar e prestar homenagens. O mercado indie, colocado aqui como todo jogo que foge às práticas comuns da grande indústria (equipe enorme, grandes orçamentos, e enfoque em marketing) tem se consolidado como o ninho de novas possibilidades.

Assim, é válido que, mesmo durante o evento de games mais luxuoso do ano, possamos prestar atenção nos títulos por trás das mega produções. Assim, mostramos, por enquanto, a relação dos indies evidenciados na E3 30126.

Cuphead

Primeiramente apresentado na E3 2014, Cuphead ganhou um hype instantâneo. Com arte calcada nos desenhos da década de 1930, o jogo chama a atenção pela sua animação, que é exatamente a parcela que o faz demorar para ser concluído. Em termos de mecânica, o título terá progressão lateral, e uma mistura de plataforma e tiro (run and gun, para os mais íntimos). Uma xícara de chá, a protagonista, deverá passar por estágios e chefes para salvar a terra. Durante a E3 2016, Cuphead apareceu em um a montagem de jogos indies, durante a conferência da Microsoft, mas não ganhou novos detalhes. O lançamento está planejado para esse ano.

Fe

A Zoink Games tende a trazer ternura para seus jogos, e com Fe não será diferente. No papel de um filhote que acorda na floresta sem se lembrar exatamente de todos os segredos da sua raça, Fe quer mostrar a relação que a criatura (e nós) temos com o som. Assim, todos os elementos do game terão uma canção própria, e a música será a forma pela qual o protagonista revelará os mistérios do game, além de descobrir novas áreas na floresta. O silêncio será, então, o antagonista do título, e as criaturas silenciosas corromperão a natureza dos cenários. Entre as características apresentadas, talvez a mais interessante é que o gameplay não contará com dicas ou com sugestões. O jogador desvelará o que pode ou não fazer, e cada experiência de jogo deverá ser diferente uma da outra. Ainda não há previsão de lançamento.

Giant Cop

Você será um policial. Você será um gigante. Você poderá atirar criminosos no mar. E a ação será vista pelo Oculus Rift. Claro que seu tamanho será uma vantagem no mundo os pequenos, mas ficará à seu escolha em como será seu estilo de fazer valer a lei: leve ou com a mão pesada. A maneira como você lidará com o crime deve afetar as vidas e as decisões cotidianas do cidadãos de Micro City. Giant Cop foi anunciado durante a E3 2016, e sabemos que será lançado ainda esse ano. Porém, detalhes sobre gameplay ainda são escassos. O que sabemos é que parece bem maluco (e, sim, isso é bom).

Inside

Depois do sucesso de Limbo, a Playdead opta por manter muito da fórmula de seu game de sucesso no seu próximo título: Inside. O foco em resolução de quebra-cabeças, o uso de plataformas em ambientes um pouco surreais, mortes frequentes e sanguinolentas, e até a preferência por preto e branco (mesmo que Inside deva contar com alguns salpicos de cor) que fizeram que Limbo fosse considerado cult, deve ser apresentados no novo jogo. Assim como em Limbo, o protagonista iniciará seu percurso em uma floresta, mas ele deve ser caçado por uma figura estranha logo no começo do game. Assim, o personagem vai parar em uma fábrica, onde uma entidade realiza experimentos com controle de mente dos humanos. Inside chega ao Xbox One no dia 29 de junho, e na Steam no dia 7 de julho.

Observer

 

Com temática de terror ciberpunk, Observer narrará o conto de uma unidade especial da polícia que pode se infiltrar nas mentes e nas memórias das pessoas. Assim, uma das habilidades do jogador, que faz parte dessa divisão, será compreender os medos alheios. Ainda não há muitos detalhes, mas eu acharia bem justo se o título fuçasse no computador dos jogadores para tentar entender seus medos e anexá-los à narrativa. Se quiser conhecer um pouco mais a desenvolvedora, você pode entrar no site do estúdio, Blobber Team e conhecer seu último projeto de horror, Layers of Fear.

Oxygen: Not Included

Oxygen: Not Included é um game de simulação de colônia espacial, com elementos do gênero roguelike. Você deve conhecer o estúdio responsável por seu desenvolvimento, Klei Entertainment, por conta de seu último jogo: Don´t Starve. Por enquanto, a parcela gráfica entre os dois títulos está bem similar, mas a produtora comentou que as mecânicas serão diferentes. Tudo o que sabemos é que será necessário tomar conta dos habitantes da colônia, e atender às necessidades deles, como água, calor, oxigênio, comida. Contudo, deixá-los vivos não será suficiente, também será preciso fazê-los felizes, e ainda tomar cuidado com problemas como afogamento e hematite. Pela tradição da desenvolvedora, você pode esperar por muitas mortes horríveis.

Pyre

Transistor e Bastion foram puro amor. Assim, não espero nada menos do que isso para Pyre, novo RPG da Supergiant Games. No comando de um bando de exilados que querem voltar à sua terra natal, o jogador deverá liderar o grupo em uma competição entre grupos de proscritos, cujo vencedor é absolvido de seus crimes passados. A empresa comenta que o combate será acelerado e que será possível conhecer diferentes personagens. Suas escolhas serão importantes para determinar quem atinge a glória e quem deve viver em exílio para o resto da vida. O game ganhou um novo trailer durante a E3 2016, que mostra um combate que leva em conta a localização dos personagens na tela, como em Transistor, além da bela arte característica do estúdio. (https://www.youtube.com/watch?v=nQS-aimTcDI)

Tacoma

Em uma estação espacial abandonada, Tacoma quer tratar daquilo que está por trás da fachadas, não apenas da estrutura, mas das relações humanas. Assim que o jogador adentrar a base, e passar pelo luxuoso saguão de entrada, ele começará a descobrir o que aconteceu com as pessoas que deveriam ser invisíveis, com os empregados, e com aqueles que ninguém realmente se importa. Entre as influências, o time de desenvolvimento citou os corredores vazios e a estética mais vazia de Alien, o Oitavo Passageiro, e um futuro estranho, porém plausível, como o apresentado no jogo System Shock. Apesar de alguns atrasos no lançamento, Tacoma apresentou um novo trailer durante a E3 2016, e deve chegar ainda esse ano para PC, PS4 e XOne.

Vampyr

Em 1918, Londres sofreu uma pandemia de gripe espanhola, e esse evento histórico servirá como pano de fundo para Vampyr, novo game da desenvolvedora de Life is Strange. O médico Jonathan Reid deverá viver com uma condição vampírica, e não matar ninguém para se alimentar ou assassinar baldes de pessoas é uma das escolhas que ficarão a cargo do jogador. Quanto mais mortes, menos ele se verá como médico, mas maior será a progressão de nível do personagem. O RPG de ação contará com uma parcela dedicada à investigação, já que Reid pode escolher qualquer pessoa como alvo, e deverá compreender seus hábitos e coletar informações sobre potenciais presas. Além das presas, o jogador poderá escolher entre improvisar armas e até criá-las, mesmo porque os caçadores de vampiros não deixarão suas ações passarem impunes.ogo deve sair em 2017 para PC, PS4, e XOne.

We Happy Few

Da Compulsion Games, o jogo apresentará uma visão retrô futurista e alternativa da Londres de 1964, com uma estética similar à Bioshock (especialmente no design de personagens). Na distopia, os habitantes fazem uso de uma droga, chamada Joy, que balanceia as relações entre os cidadãos e marca a visão de mundo mentirosamente ajustada e apaticamente feliz de seus usuários, bem ao estilo de Admirável Mundo Novo. Em termos de mecânica, o título promete uma mistura de sobrevivência com roguelike, na qual os jogadores devem esconder sua verdadeira natureza dos colegas e conhecidos. Aparente conformidade e furtividade serão as chaves para o gameplay. Muito provavelmente, We Happy Few terá a presença de muitos protagonistas falhos e que sempre devem recomeçar a sua jornada, já que será impossível salvar os personagens depois de mortos (nem dar reload no save)