Polícia

Sem vigia noturno, escola da Zona Rural de Timon é assaltada e alunos estão sem aulas

UEEF João de Azevedo fica localizada no povoado São Gonçalo, em Timon
UEEF João de Azevedo fica localizada no povoado São Gonçalo, em Timon

 

 

Sem vigilância, os bandidos arrombaram a porta e tiveram acesso à escola
Sem vigilância, os bandidos arrombaram a porta e tiveram acesso à escola

 

 

Os ladrões levaram tudo que encontraram pela frente
Os ladrões levaram tudo que encontraram pela frente

 

Alunos da Escola Municipal João de Azevedo, no Povoado São Gonçalo, na região ribeirinha em Timon, estão desde ontem, 23, sem aulas. O motivo da interrupção foi um assalto que a escola foi vítima na madrugada de domingo para segunda, onde dois homens levaram quase tudo  da escola entre eletrodomésticos: um liquidificador industrial, botijão de gás, uma impressora e gêneros alimentícios da merenda escolar.

Segundo os moradores e pais de alunos, o fato já foi comunicado à Secretaria de Educação para que providencie e restabeleça o funcionamento das escolas que atende às crianças da comunidade durante o dia.

De acordo os moradores, o maior problema está na questão da segurança da escola, pois somente um vigia faz o serviço durante o dia todo e todos os dias da semana, impossibilitado de ficar à noite, daí a escola se torna vulnerável das ações de ladrões e vândalos.

Ainda segundo moradores, a escola não funciona a contento e pais de alunos ajudam em seu funcionamento, principalmente quando ocorre algum problema, explica um pai de aluno.

Rifa para conserto da impressora

Segundo ele, uma das impressoras da escola deu um problema e tanto a direção quanto a secretaria informaram que não havia dinheiro para consertá-la, daí os moradores fizeram uma rifa com a comunidade para providenciar o conserto.

Vigia já trabalha dia todo

Os pais e alunos, segundo informações repassadas, estão preocupados, pois a primeira decisão é estabelecida pela SEMED é a de que o mesmo vigia que já trabalhe durante o dia também fique no período noturno e eles entendem que se a escala de ficar na escola é um problema para o vigia, com a decisão dele permanecer durante o período noturno o cansaço é evidente, além disso, a escala de vigias é com folgas  geralmente de 24 horas, mas na escola isso não vem sendo obedecido.

Além de vigias, servidores efetivos, a Secretaria de Educação vem pagando um contrato mensal de 1 milhão e 660 mil reais pela contratação de serviços de vigia terceirizados para a empresa Mega On.

Através do email [email protected] tentamos contato com a Secretaria de Educação para saber que providências estão sendo adotadas para que a escola volte a funcionar normalmente, mas até o fechamento desta postagem, a SEMED não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: Portal AZ