Meio Ambiente

Secretário de Meio Ambiente é ouvido pelo MPF que apura tragédia em MG


(Divulgação)

 


A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que apura responsabilidades no desastre provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central do estado, ouviu, nesta quarta-feira (8), em Belo Horizonte, o Secretário de Estado de Meio Ambiente (Semad), Sávio Souza Cruz.

Os procuradores da república pediram informações sobre o sistema de gestão ambiental do estado e requisitaram documentos referentes ao licenciamento da mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton.

O secretário pediu prazo de cinco dias úteis alegando que toda a documentação relativa ao caso foi entregue ao Ministério Público de Minas Gerais (MP) e que o governo não ficou com uma cópia sequer.

“A gente já tem muita coisa pronta do Instituto Estadual de Florestas (IEF), do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Já manda de imediato, aquilo que demandar levantamento e um prazo maior nós informaremos prazo suplementar para informar o Ministério Público Federal”, disse.

A força-tarefa é composta por sete procuradores da república, sendo quatro de Minas Gerais, dois do Espírito Santo e um do Rio de Janeiro. Eles também querem que o estado apresente estudos de impacto ambiental feitos por empresas que operam na bacia do Rio Doce. Estas informações podem ajudar a montar um retrato de como era a região antes do rompimento da barragem, definindo as ações de indenização.


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Lama de barragens destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (Foto: DigitalGlobe e Globalgeo Geotecnologias)
 

Fonte: G1 MG