Neste domingo a Prefeitura de Teresina apresentou a estimativa de que 330 mil pessoas na Avenida Raul Lopes durante o Corso 2017. A Polícia Militar não divulgou números a respeito do número de participantes. De acordo com o membro da Comissão Organizadora do Carnaval (COC), Marlon Rodner, o Corso foi um sucesso, porque segundo ele as pessoas abraçaram a festa participando da festa na avenida.
A Polícia Militar não divulgou números sobre a participação popular no Corso, alegando que a Prefeitura de Teresina iria repassar os dados. “Nós temos a estimativa de 330 mil pessoas. Se não foi 330 mil ficou em torno dos 300 mil que participaram no ano passado”, disse o membro da COC enfatizando que as pessoas participaram mais na rua, com maior integração entre classes sociais.
Sobre o número de caminhões, 32 veículos atravessaram a Avenida, Marlon Rodner disse que Teresina não vai perder o título de “Maior Desfile de Carros Decorados” do mundo. “O título não perde. É algo que é nosso. Ninguém vai vir para medir e certificar que é o ‘menor corso do mundo’. A gente acredita que as pessoas fizeram o percurso no chão e vamos adaptar”, comentou Rodner. Em 2016, 81 caminhões desfilaram na Avenida Raul Lopes e no ano em que Corso entrou para o Livro dos Recordes, foram 425 veículos.
Marlon Rodner espera ainda para os próximos dias a pesquisa promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC) a respeito da movimentação econômica durante o Corso 2017. “A SEMDEC faz uma pesquisa para saber o que agradou mais a população. É o nosso mapa. Eles fazem um importante levantamento sobre quanto circulou de dinheiro e de turistas no Corso”, destacou o membro da COC acrescentando que os dados serão divulgados nos próximos dias.
A respeito do impasse envolvendo a presença de paredões de som no evento em que durante o evento o prefeito Firmino Filho (PSDB) liberou a participação dos carros, Marlon Rodner disse que houve o esclarecimento a respeito do assunto. “Explicamos que ano passado foi feita a tentativa para 20 carros com a distribuição de pendrives com marchinhas e músicas carnavalescas, mas não deu certo. Como fundação cultural temos de nos preocupar com a programação cultural”, afirmou Rodner.