Você já deve ter visto por aí: cada vez mais, as pessoas estão pintando seus cabelos em cores vivas, como azul, rosa e verde. Porém, por que elas precisam apelar para a tintura artificial? Por que os seres humanos não nascem naturalmente com essas cores berrantes na cabeça?

Na natureza, vários são os exemplos de animais que possuem uma coloração mais vibrante. Os flamingos, por exemplo, chamam a atenção com sua pela rosa. Já os pássaros diamantes-de-gold chegam a ter cinco cores diferentes e chamativas de uma só vez! Parece uma injustiça da evolução com a gente, não é mesmo?

Pois bem, é justamente a evolução que está por trás das cores dos humanos, mas sempre atuando em seu próprio benefício. Acredita-se que a cor de nossa pele e de nossos cabelos se tornaram mais escuros para nos camuflarmos melhor nas savanas africanas, há milhares de anos.

 
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Ao longo das eras, porém, outras cores surgiram, como o loiro e o ruivo, mas todas elas são determinadas por apenas duas variedades da melanina: a eumelanina e a feomelanina. A primeira é responsável pelas cores marrons e pretas, sendo a que existe em maior abundância nos seres humanos. Já a feomelanina atua tingindo nossas madeixas em tons amarelos e vermelhos, produzindo, desse jeito, as pessoas loiras e as ruivas.

A cor dos animais também é determinada por ferramentas evolutivas e dependem, entre outras coisas, da absorção de alguns carotenoides. Eles são pigmentos encontrados em plantas, algas e bactérias, mas que devem sem ingeridos através da alimentação. No ser humano, eles atuam em outras vertentes que não a coloração – o licopeno presente nos tomates, por exemplo, é capaz de prevenir o colesterol ruim.

Portanto, se você quiser um cabelo diferente, ainda terá que apelar para as diferentes marcas de tintura, já que a natureza não nos desenvolveu para sermos tão multicoloridos quanto algumas espécies de animais.