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Metade dos americanos acredita que fazer sexo com robôs será comum em 2067
Esse é um tema bastante polêmico e que sempre gera muita discussão. Afinal, usar robôs para satisfazer os desejos sexuais é ou não é algo correto ou mesmo aceitável? Muito embora essa pareça ser uma cena de um episódio de Black Mirror, ter relações sexuais poderá ser algo comum até 2067. Pelo menos para metade dos americanos.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo YouGov, 49% dos adultos americanos acredita que, nos próximos 50 anos, fazer sexo com robôs será uma prática corriqueira. Esse estudo foi realizado nos Estados Unidos com 1.146 e publicado na segunda-feira (02). Porém, há uma grande diferença entre “achar normal” e praticar de fato.
Uma prova disso é a quantidade de pessoas que respondeu que consideraria fazer sexo com robôs (da forma mais natural possível), se isso já fosse uma realidade. Aproximadamente 24% dos homens respondeu afirmativamente a essa pergunta, um número consideravelmente maior do que os 15% de mulheres que respondeu o mesmo.
Traição?
A pesquisa também revelou outro dado interessante. Para você, fazer sexo com robôs pode ser considerado um ato de traição? As respostas entre homens e mulheres é bastante diferente. Do lado masculino, 29% acredita que sim, a prática se enquadraria no que chamamos de adultério; 37% não concordam com isso. Para as mulheres, temos a proporção oposta: 36% acreditam que o ato é traição, enquanto 29% discordam disso.
Essas respostas têm muita relação com a forma com que as pessoas enxergam a relação sexual com os robôs. Somente 14% dos entrevistados acham que esse tipo de pratica pode ser enquadrada como sexo. Um total de 33% acredita que o ato está mais para masturbação do que uma relação sexual.
Independentemente de qual seja o seu posicionamento, é certo dizer que o ser humano ainda não está preparado para essa “novidade”. Depois de constatarmos que o público simplesmente quebrou um robô sexual que estava em exibição em uma feira, podemos concluir que é melhor esperar um pouco para se empolgar com a ideia.
Fonte: YouGov