Livro ‘Maranhão, enigmas, desafios e urgências’ é lançado em São Luís

Trazer reflexões sobre a realidade maranhense é o que propõe a obra ‘Maranhão, enigmas, desafios e urgências’, de autoria do historiador e atual secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Jhonatan Almada, do sociólogo Léo Costa, e dos economistas Aziz Santos e Raimundo Palhano. O livro foi lançado, na segunda-feira (12), na Escola de Cinema do Maranhão, unidade vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), na Rua Portugal, Centro Histórico.

São 176 paginas e quatro capítulos, cada um escrito por um dos autores. A obra é da Engenho, editora oficial da Secti, que tem um importante papel na divulgação do conhecimento produzido no campo da ciência, tecnologia e inovação e áreas afins. O livro também recebe um apoio especial do Instituto Jackson Lago.

A presidente do Instituto Jackson Lago, Clay Lago, fala da importância de colaborar no projeto. “É mais um livro que preserva a memória do nosso patrono (Jackson Lago). A obra retrata uma análise das ações de seu governo, já mostramos o que foi feito e hoje trazemos o que pode ser feito no futuro”.

O primeiro capítulo, ‘O Maranhão como Enigma’, escrito por Abdelaziz Aboud dos Santos, é composto por seis artigos publicados pelo autor na imprensa e nas redes sociais que foram revistos e adaptados para o livro. “Chegamos ao terceiro livro publicado pelo Instituto Jackson Lago, queremos abrir uma reflexão sobre os novos caminhos que o Maranhão precisa trilhar”, destacou o escritor.

No capítulo ‘O Maranhão como Desafio’, Raimundo Palhano escolheu textos publicitários do período de 2007 a 2009, numa forma de estimular o debate público à época. Neste capítulo, ele elenca dez macrodesafios que “clamam por soluções que, certamente, poderão tirar o Maranhão do extravio”.

O historiador Jhonatan Almada, no capítulo ‘O Maranhão como Urgência’, sublinha que o governo Jackson Lago foi uma grande escola política e profissional para ele. “Seguindo a linha de autores deste livro, reuni algumas reflexões para compor o capítulo sob uma nova visão e com as devidas reformulações e atualizações”, relatou Jhonatan Almada.

A abordagem do economista Léo Costa é sobre o princípio da subsidiariedade, o Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (Fumacop) e o projeto Águas Perenes, que ele considera “marcas indeléveis e distintivas do projeto do governo Jackson Lago para o Maranhão, alicerçado no desenvolvimento, na inclusão social e na prosperidade para todos”.

Muito citado por todos os autores, o advogado, professor e autor de vários livros Rossini Corrêa, foi peça fundamental para o desenvolvimento da obra. No prefácio do livro, o historiador felicita os quatro autores pela lucidez da reflexão que, segundo ele, é “absolutamente impecável”.