Cultura
Kung Fu Panda 2 mistura ação, piadas e lições sobre paz interior
Já era esperado que após o sucesso de "Kung Fu Panda", animação de 2008 que rendeu US$ 630 milhões (R$ 993 mi), a DreamWorks Animation investisse na sequência do longa-metragem estrelado pelo urso Po (Jack Black). Em sua primeira aventura, o herói foi promovido de empregado de restaurante ao posto de Dragão Guerreiro, defensor supremo do Vale da Paz.
Agora, após passar alguns anos distante de casa, o lutador de kung fu mais guloso da China precisa enfrentar um novo perigo, que envolve uma arma desenvolvida por Lorde Shen (Gary Oldman), o pavão albino que, expulso de sua cidade por seus pais, retorna anos mais tarde com o plano de conquistar toda a nação.
Se no primeiro filme Po precisava aprender o kung fu para vencer o vilão Tai Lung, desta vez a lição é muito mais complexa: conquistar a paz interior, que envolve não apenas sua relação com o presente, mas perguntas não respondidas sobre seu misterioso passado familiar - para quem não sabe, o pai adotivo do panda é um ganso chamado senhor Ping (James Hong).
Com lições sobre identidade e aceitação, "Kung Fu Panda 2" entrega aquilo que promete: um roteiro redondo com pequenas reviravoltas e muitas cenas de ação. Porém, a animação da DreamWorks não atinge o nível de excelência das produções da Pixar, o estúdio que transformou desenhos animados em obras de arte - casos de "WALL-E", "Up - Altas Aventuras" e "Toy Story 3".
Fonte: Ig\cc