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Flora Izabel elogia coragem dos bancários em manter a greve

13/09/2016 11:20, por Ayrton Ximenes

greve dos bancários, que paralisou 90% da categoria em 11 mil agências por todo o país, entrou no oitavo dia nesta terça-feira (13) sem nenhum avanço nas negociações com os banqueiros. A coragem dos bancários em iniciar e manter a greve foi tema do discurso da deputada Flora Izabel (PT) durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa.

A categoria reivindica 9,62% de reposição das perdas salariais com a inflação, mas 5% de ganho real. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ofereceu apenas 7%, menos que a inflação no período, lamenta Flora Izabel, citando os lucros dos bancos entre 2014 e o primeiro semestre de 2016. Em 2014, os lucros dos bancos somaram R$ 54 bilhões, pulou para R$ 75 bilhões em 2015 e já chega a R$ 30 milhões no primeiro semestre deste ano.

Flora iniciou o pronunciamento cumprimentando um grupo de bancários que estava nas galerias da Casa, liberados pelo vereador petista e vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odali Medeiros, que levou dados para municiar a oradora.

“Não podemos deixar de ser solidários com a uma categoria que é responsável pelos lucros exorbitantes obtidos pelos bancos, apenas um reajuste justo. Queremos que as reivindicações sejam atendidas, a greve acabe e o país volte à normalidade”.

Flora Izabel lembrou que além da insegurança vivida pelos bancários no ambiente de trabalho, os trabalhadores ainda são vítimas de assédio moral, ameaçados de demissão. Segundo o sindicato, 10 mil servidores da Caixa Econômica Federal foram demitidos entre março de 2015 e agosto de 2016, ao aderir ao projeto de iniciativa à aposentadoria, sem serem repostos.

Em aparte, Dr. Hélio Oliveira (PR) lembrou que foi servidor da Caixa e sabe da luta dos bancários para tentar sensibilizar os banqueiros, que nunca se p´reocuparam em valorizar o servidor num setor onde não há crise. O lucro dos bancos, avalia, é algo vergonhoso E não se faz a distribuição desses lucros com os trabalhadores, sacrifica o servidor e massacra os cliente, com juros do cheque especial acima de 400% (Santander) e 290 (Caixa e Banco do Brasil), além de mais de 450% de juros cobrados pelo bancos e operadoras de cartão de crédito.

A greve dos bancários paralisou 90% da categoria em 11 mil agências por todo o país e entrou no oitavo dia nesta terça-feira (13) sem nenhum avanço nas negociações com os banqueiros. A coragem dos bancários em iniciar e manter a greve foi tema do discurso da deputada Flora Izabel (PT) durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa.

A categoria reivindica 9,62% de reposição das perdas salariais com a inflação, mas 5% de ganho real. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ofereceu apenas 7%, menos que a inflação no período, lamenta Flora Izabel, citando os lucros dos bancos entre 2014 e o primeiro semestre de 2016. Em 2014, os lucros dos bancos somaram R$ 54 bilhões, pulou para R$ 75 bilhões em 2015 e já chega a R$ 30 milhões no primeiro semestre deste ano.

Flora iniciou o pronunciamento cumprimentando um grupo de bancários nas galerias da Casa, liberados pelo vereador petista e vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odali Medeiros, que levou dados para municiar a oradora.

“Não podemos deixar de ser solidários com a uma categoria que é responsável pelos lucros exorbitantes obtidos pelos bancos, apenas um reajuste justo. Queremos que as reivindicações sejam atendidas, a greve acabe e o país volte à normalidade”.

Flora Izabel lembrou que além da insegurança vivida pelos bancários no ambiente de trabalho, os trabalhadores ainda são vítimas de assédio moral, ameaçados de demissão. Segundo o sindicato, 10 mil servidores da Caixa Econômica Federal foram demitidos entre março de 2015 e agosto de 2016, ao aderir ao projeto de iniciativa à aposentadoria, sem serem repostos.

Em aparte, Dr. Hélio Oliveira (PR) lembrou que foi servidor da Caixa e sabe da luta dos bancários para tentar sensibilizar os banqueiros, que nunca se preocuparam em valorizar o servidor num setor onde não há crise. O lucro dos bancos, avalia, é algo vergonhoso E não se faz a distribuição desses lucros com os trabalhadores, sacrifica o servidor e massacra os clientes, com juros do cheque especial acima de 400% (Santander) e 290% (Caixa e Banco do Brasil), além de mais de 450% de juros cobrados pelos bancos e operadoras de cartão de crédito.

Fonte: Alepi