Mas, antes de mostrar para você o processo, deixe a gente falar um pouquinho do ingrediente-chave que esses doces todos levam na receita: a gelatina. Caso você não saiba, esse componente — muito usado na indústria alimentícia, farmacêutica e em outras tantas áreas também — quase sempre tem origem animal e é obtido a partir do colágeno.
Todos esses ursinhos coloridos, fofos e apetitosas levam gelatina em sua composição
O colágeno, por sua vez, é conseguido quando fervemos os ossos, a pele e qualquer órgão que contenha tecido conjuntivo de determinados animais – normalmente porcos, vacas, cavalos e aves. Isso significa que, antes de ser devidamente processada e virar aquela mistura incolor (ou levemente amarelada), insípida (quando pura) e praticamente inodora que conhecemos como gelatina, a matéria-prima empregada pelos fabricantes de doces é obtida em abatedouros e curtumes a partir de processos que soam bem perturbadores!
Agora, que tal irmos às balinhas? O vídeo que você vai assistir a seguir foi produzido pela cineasta belga Alina Kneepkens, e mostra o processo reverso de produção de doces, ou seja, do momento em que as gostosuras chegam às nossas bocas, retrocedendo até chegar ao bichinho morto em um abatedouro. Confira abaixo e não se surpreenda se você começar a evitar as balas de hoje em diante!