Teresina (PI)

Teresina mostra índices satisfatórios no combate à dengue


(Divulgação)

 

Teresina está novamente em situação satisfatória no combate à dengue. É o que indica o resultado do quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2015, realizado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Segundo os dados divulgados, o Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – da nossa cidade está em 0,1%. Os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde determinam que índices de até 1% são considerados satisfatórios. “Os números do LIRAa seguem uma curva de aumento no início do ano, com ápice no segundo levantamento e uma queda nos índices do segundo semestre”, explica Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS.

Ela, no entanto, pede para que a população não deixe de ficar atenta ao combate aos possíveis criadouros do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti. “Todos devem ficar atentos a depósitos ao nível do solo de consumo doméstico (tanques, poços, cisternas, entre outros), depósitos fixos - como tanques/depósitos em obras, borracharias e hortas, calhas e lajes em desníveis, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, cacos em muros, toldos e outros, além de lixo, sucatas em pátios, ferros-velhos, recicladoras e entulhos”, afirma.

O LIRAa acontece quatro vezes ao ano e abrange todas as regiões da cidade. Cerca de 290 agentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) percorrem uma média de 13.000 imóveis em busca de focos em ralos, piscinas, vasos de planta e outros potenciais criadouros. São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto.

Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao vetor e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue. Este método existe desde 2002 e foi desenvolvido para atender a necessidade dos gestores e profissionais que trabalham com o programa de controle da dengue de disporem de informações entomológicas de maneira mais rápida.

Fonte: PMT