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Record: hackers cobram resgate milionário e prometem mais ataques
Novos detalhes sobre o ataque hacker que afetou a Record TV durante o fim de semana surgiram recentemente. Segundo informações compartilhadas por Felipe Payão, jornalista do TecMundo, os cibercriminosos que aplicaram um ransomware na emissora estão pedindo um "resgate" de pelo menos US$ 5 milhões para libertar os arquivos da companhia.
O valor milionário, que convertido fica em cerca de R$ 25 milhões, deve ser pago em Bitcoin ou Monero. O montante também conta com um desconto aplicado pelos hackers: o valor real cobrado seria de US$ 7 milhões, de acordo com a notificação enviada para a emissora.
Um detalhe interessante é que os hackers também prometem ajudar a Record na descriptografia dos arquivos, caso isso seja necessário. Ao pagamento do ransomware, os cibercriminosos dizem que vão entregar as chaves para tirar o ransomware, dar um panorama de como o ataque aconteceu, bem como dicas de segurança, e também indicar uma equipe para auxiliar na liberação dos arquivos.
O que acontece se a Record não pagar o resgate?
A imagem, obtida pelo especialista em segurança German Fernandez, também conta com uma contagem regressiva para o pagamento: a empresa teria até dia 15 para pagar o resgate com desconto e evitar mais problemas.
Segundo o aviso enviado pelos hackers, caso a empresa não pague o valor solicitado, ataques de negação de serviço (DDoS) serão realizados contra a infraestrutura tecnológica da emissora. Os cibercriminosos ainda ameaçam: "Tivemos tempo para estudar toda a sua infraestrutura e vocês não serão capazes de parar o ataque."
Além dos ataques DDoS, os hackers também disseram que já estão buscando compradores na dark web para as informações obtidas com o ransomware. A equipe ainda promete divulgar os dados da Record na internet após o tempo de pagamento expirar.
Enquanto a Record ainda não deu um parecer oficial sobre o ataque hacker, a empresa já estaria trabalhando com a polícia e especialistas de segurança para lidar com a situação.
Fonte: Felipe Payão / Twitter e Tecmundo