PMs e Bombeiros paralisam as atividades durante a operação ‘Tolerância Zero’ e protestam em Teresina

(Divulgação)

Policiais Militares e Bombeiros do Piauí deram início, na noite desta quarta-feira (25), à operação “Tolerância Zero” em Teresina, em frente à Central de Flagrantes. O objetivo do movimento é chamar atenção das autoridades para as condições de trabalho dos policiais.

Segundo o presidente da associação de Cabos e Soldados, Cabo Agnaldo Oliveira, as reivindicações são por conta da viabilidade de projetos já estabelecidos. Entre eles, a reestruturação da carreira, a Lei de promoção e a implantação do risco de vida para policiais militares. “Quantos policiais já foram assassinados de 2014 para cá? Temos registrado várias mortes e o governo não faz nada. A Polícia Civil recebe um benefício, mas os policiais militares não”.

De acordo com Agnaldo Oliveira, o movimento só terá fim quando o Governo cumprir o acordo estabelecido com a categoria em 2011. “Fizemos um acordo com o Governo e foi quebrado quando entrou os gestores do PT. Disseram que não tinham dinheiro, que iam parcelar o que já estava parcelado. Até o presente momento o governo só enrola a gente, ele não nos recebe”, disse o Cabo.

Ontem, cerca de 18 viaturas ficaram paradas na frente da Central de Flagrantes da Capital. Hoje, o movimento hoje acontece novamente às 18h, em frente à delegacia. “Não estamos cobrando nem reajuste salarial, isso será só em 2016. Só queremos que o governo cumpra com o acordo”, completou o presidente da associação.

Esta é a segunda vez que a operação é realizada na Capital. Na primeira vez da operação “Tolerância Zero”, no mês de maio, policiais reivindicaram o não pagamento do subsídio para categoria. Na ocasião, eles também se reuniram na Central de Flagrantes.

O Comando Geral da Polícia Militar do Piauí informou por meio de nota que não se pronunciará sobre o movimento agora, e que aguardará sua evolução para se posicionar.

Veja abaixo a nota enviada pela Polícia Militar:

Fonte: o Dia