Teresina (PI)

Mototaxistas:definem tarifa inicial e querem R$ 1,40 por km rodado à noite

O Conselho Municipal de Transportes Coletivos de Teresina definiu, nesta terça-feira (29), uma bandeirada fixa para os mototaxistas de Teresina. A proposta estipula um valor de deslocamento de R$ 3,15 e a cobrança do adicional de acordo com a quilometragem percorrida no percurso.

Segundo o presidente dos mototaxistas de Teresina, Ricardo Costa, o valor da bandeirada foi definido pela Superintendência de Transportes e Trânsito (STrans) e ainda deve passar pela avaliação do prefeito Firmino Filho (PSDB), podendo custar R$ 0,15 a menos, ou seja, R$ 3,00.

“A bandeirada é o deslocamento da moto, ou seja, no indicativo da strans vai ficar de R$ 3,00 a R$ 3,15 e a quilometragem, durante o dia, será de R$ 1,15 e, durante a noite, R$ 1,40, vamos controlar através do velocímetro da moto, até aparecer uma tecnologia que possa mostrar como vamos cobrar com mais exatidão para o passageiro”, explicou o presidente, em entrevista para o Jornal do Piauí.

De acordo com a diretora de transporte público da Strans, Cíntia Machado, a planilha de preço foi baseada no sistema de táxi da capital. "A gente levantou a questão do salário, do veículo e de todos os insumos que eles utilizam. É uma planilha nova, apesar de estar baseada em outra. O prefeito fará o decreto e poderá fazer ajustes de alguns centavos, para mais ou para menos, para arredondar o valor", afirmou.

Ocorrerá com isso a possibilidade de regulamentação dos valores cobrados, pois o que ocorre atualmente é que cada mototaxista cobra o valor que achar conviniente ao passageiro.

É importante que o usuário faça uma avaliação também dos riscos que corre ao ser transportado em uma motocicleta . Já no que diz respeito ao veículo de locomoção, continua sendo a motocicleta a que mais se envolve em acidentes de trânsito para fatal (62,5%) e para grave (84,1%).

Além disso, a maior parte dos pedestres que vieram a óbito foram atropelados por motociclistas (28,6%), já os automóveis colidem com outros automóveis (25%). Ainda nos fatais, 32% das motocicletas colidem com automóveis, no entanto, para o grupo dos graves, os pedestres são mais vitimados por automóveis (21,5%). A gerente reforça ainda que os dados mostram que o motociclista continua sendo o grupo de risco.

Usuário faça suas contas e veja se compensa a relação risco e benefício.

 

Fonte: Cidade Verde / STRANS