Teresina (PI)
Gevisa apreende produtos irregulares e inspeciona abatedouros
Pães para cachorro-quente armazenados em caixas de ovos, bebidas lácteas e até caixas de isopor sem condições de uso constam da lista de apreensões realizadas neste último mês por equipes da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), instituição da Prefeitura de Teresina. Em 125 fiscalizações em abatedouros, 54.766 frangos passaram por inspeção e 319 foram tirados de circulação antes de serem postos à venda porque não tinham condições de consumo.
Ainda na área dos abatedouros, 1.521 peças de carne bovina foram impedidas de comercialização no mês de junho porque não atendiam aos padrões de consumo. "É um trabalho diário que também atende a denúncias da população quando se sente prejudicada. E a determinação da Fundação Municipal de Saúde é assegurar a prevenção da saúde da população por meio do trabalho de inspeção dos alimentos destinados à mesa do consumidor", salienta o gerente da Gevisa, Feliciano Paiva.
De acordo com o gerente, outra preocupação da Prefeitura é orientar o pequeno comerciante que trabalha com oferta de alimentos. "O mês de junho foi bastante fértil em relação a eventos, por isso a Fundação promoveu treinamentos entre esses comerciantes, a exemplo daqueles que participaram do tradicional festejo de São Pedro, no bairro Poti Velho, onde o pessoal das barracas recebeu dicas e orientações sobre higiene, manipulação e preparação de alimentos, com a finalidade de preservar a boa qualidade da alimentação e a saúde da população", explica. "Foram realizadas, ao todo, 1.473 fiscalizações em eventos em apenas um mês."
O gerente sublinha que o trabalho de fiscalização não é somente punitivo, mas também de orientação, como ocorre diariamente na rede de supermercados, mercadinhos, mercearias, açougues, abatedouros, mercados, entreposto pesqueiro, restaurantes, pontos de venda de frangos, panificadoras, casas especializadas em venda de frutos do mar e de queijo, entre outros, na área de alimentos e produtos diversos. O trabalho também abrange as condições sanitárias dos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos em saúde, bem como as farmácias, para a observância da medicação oferecida à população.
"O que fazemos é observar se esses estabelecimentos estão funcionando regularmente, por isso alertamos para a atualização dos alvarás, e se obedecem às normas do Código Sanitário do Município e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária", frisa Feliciano Paiva. "No que se refere aos alimentos, aplicamos as sanções quando são encontradas irregularidades, inicialmente com advertência, depois multa, interdição temporária e fechamento definitivo do estabelecimento. O respeito ao consumidor é o nosso objetivo maior", conclui o gerente.
Fonte: Semcom/PMT