Conquistar o cinturão do Ultimate é o sonho de todo lutador de MMA. Há um mês, Tyron Woodley realizou o dele ao aplicar um belo nocaute em Robbie Lawler, tornando-se o campeão do peso-meio-médio (até 77kg) da maior organização do mundo na modalidade. É de se imaginar que a vida do atleta tenha melhorado, mas o americano, na verdade, revelou que tem sido difícil por conta de ataques racistas que tem sofrido nas redes sociais desde que saiu vitorioso na luta principal do UFC 201, em Atlanta (EUA).
- Posso contar para vocês que a experiência, como um campeão, nas últimas três semanas da minha vida tem sido completamente o oposto do que vocês pensariam que é. Tive muitas pessoas me chamando de covarde e eu tinha acabado de lutar uma hora atrás. Acabei de pegar o cinturão. Tinham pessoas dizendo "você deveria ter seu cinturão retirado" e na verdade hoje completa um mês que ganhei o título - afirmou, no podcast "The Morning Wood Show".
Covarde passou longe de ser o pior dos xingamentos, e Woodley procurou bloquear os agressores, mas o trabalho tem sido árduo, já que eles costumam voltar com novas contas. Segundo o campeão, algumas pessoas passam o dia todo atacando atletas negros dos Estados Unidos.
- Muitas pessoas me chamaram de crioulo e macaco e todas estas coisas racistas e eu deleto essas pessoas, então elas criam outra página e começam tudo de novo. Pessoas que estão dispostas a gastar muitas horas do dias delas sendo negativas. Algumas delas, eu olhava as páginas, e elas passam o dia todo atacando atletas afro-americanos e estigmatizando elas - concluiu.