Economia e Negócios

Bolsa fecha em queda com sanções à Rússia e ata do Fed

O Ibovespa fechou hoje (6) em queda de 0,55%, a 118.227 pontos, o segundo dia seguido de quedas puxadas pelos mercados internacionais. Notícias das novas sanções dos Estados Unidos e aliados aos principais bancos da Rússia movimentaram o pregão, assim como a ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central dos EUA.

As autoridades do Fed concordaram em cortar US$ 60 bilhões por mês das participações em Treasuries e US$ 35 bilhões de sua carteira em títulos lastreados em hipotecas (MBS) ao longo de um período de três meses. A perspectiva para a próxima reunião da autoridade monetária é de aumento de até 0,5 ponto percentual na taxa de juros.

Artilharias russas continuaram a bombardear cidades ucranianas hoje, enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados restrições mais duras ao comércio com a Rússia em resposta aos assassinatos de civis condenados amplamente como crimes de guerra.

A resposta não demorou a chegar. Nesta tarde, os Estados Unidos anunciaram novas sanções aos dois maiores bancos da Rússia, além de incluir as filhas do presidente russo, Vladimir Putin, nas restrições. Os países do G7 acompanharam Washington e também implementaram as sanções.

Em Wall Street, os principais índices fecharam em queda. O Dow Jones perdeu 0,42% a 34.497 pontos; o S&P 500 recuou 0,97%, a 4.481 pontos; e o Nasdaq desvalorizou de 2,22% a 13.888 pontos.

Por aqui, as ações da Eletrobras (ELET3 e ELET6) ficaram entre as maiores altas do dia, após o Tribunal de Contas da União (TCU) chegar à fase de definir o valor da privatização da companhia. Os papéis subiram 3,76% e 2,93%.

A Suzano (SUZB3) e a Vale (VALE3) também contaram com desempenho positivo no pregão, fechando em alta de 2,16% e 1,51%.

Do lado oposto, as quedas foram fortes. CVC (CVCB3), Locaweb (LWSA3), Méliuz (CASH3) e Natura (NTCO3) caíram mais de 8% durante o dia.

O dólar seguiu se valorizando nas negociações de hoje com os investidores mais cautelosos após a divulgação da ata do Fed. A moeda voltou a ultrapassar o patamar de R$ 4,70 e fechou em alta de 1,20%, negociada a R$ 4,7159 na venda.

Fonte: Forbes Brasil