ALEPI
Audiência pública vai discutir a privatização de bancos públicos
Na próxima terça-feira (28), a Assembleia Legislativa do Piauí, vai realizar audiência pública no Plenarinho da Casa, com o objetivo de discutir a futura privatização dos bancos públicos, a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste com representantes do Ministério Público do Piauí, Ministério do Público do Trabalho, a APCEF, a Contraf, a AABB, a FENAE e representantes de vários sindicatos. O encontro vai reunir em reunião conjunta das Comissões de Administração Pública e Política Social e de Infraestrutura e Política Econômica.
A deputada Flora Izabel (PT) é autora da proposta. Na justificativa, a parlamentar afirmou que, “é importante o debate, em razão dos bancos federais aos poucos estão deixando de financiar os projetos sociais”.
Segundo a parlamentar petista, os trabalhadores dos bancos públicos estão preocupados com o andamento dos processos de privatização das instituições de grande importância para a economia e desenvolvimento do país.
Para a deputada, trata-se de uma “privatização absurda porque, todos, são bancos lucrativos e de grande valor histórico e social para a economia”. Quem perde com isso é o cidadão que necessita dos serviços bancários.
Flora Izabel disse que “o trabalho da privatização já foi iniciado pelo governo federal, tendo em vista os financiamentos sociais começaram a ser afetados com os cortes dos recursos das habitações populares.
Além disso, o plano de demissões e de fechamento de mais de 400 agências só do Banco do Brasil são indícios claros de que a privatização já avança a passos largos.
Convidados – Foram convidados o Superintendente do Banco do Brasil, Pio Gomes de Oliveira Júnior; Francisco Elziomar Nunes Guimarães, Superintendente da Caixa Econômica Federal; Francisco das Chagas Lopes, Superintendente do Banco do Nordeste; Marcos Cortez Rufino, da AABB; Maria da Glória Araújo Silva, da APCEF.
Também participarão das discussões representantes do Ministério Público do Piauí, da FENAE, da CUT e do Ministério Público do Trabalho.
Fonte: Alepi