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Após denúncia de candidato, TJ nega suspeita de fraude em concurso público
O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou que tenha ocorrido fraude no concurso público realizado no último final de semana, mas destacou que vai apurar denúncia realizada por um candidato sobre a prova aplicada no dia 10 de setembro em Teresina.
A denúncia foi realizada por um candidato para o cargo de Analista Administrativo, que registrou um Boletim de Ocorrência após desconfiar de alterações e violações de segurança dos malotes no Colégio Professor Milton Aguiar, na zona Sudeste de Teresina.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Piauí informou que foram aplicados vários mecanismos para impedir qualquer tipo de fraude, e que a Comissão Organizadora do Concurso não encontrou qualquer irregularidade, mas destacou que a denúncia será apurada.
“A Comissão Organizadora do Concurso acompanhou a aplicação das provas, no sábado (10) e no domingo (11), e não verificou a ocorrência de suposta fraude. Ressalta que toda e qualquer denúncia de ilícito deve ser devidamente apurada pelas autoridades competentes, a fim de que sejam tomadas as medidas pertinentes”, informou.
Confira a nota na íntegra:
O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí informa que o contrato assinado com a banca examinadora Idecan prevê a aplicação de vários mecanismos de segurança a fim de evitar fraudes em todas as etapas do concurso e que a Comissão Organizadora do Concurso acompanhou a aplicação das provas, no sábado (10) e no domingo (11), e não verificou a ocorrência de suposta fraude.
Ressalta que toda e qualquer denúncia de ilícito deve ser devidamente apurada pelas autoridades competentes, a fim de que sejam tomadas as medidas pertinentes.
Por fim, o Tribunal de Justiça do Piauí reafirma o seu compromisso com a lisura do processo.
A denúncia
O candidato registrou um Boletim de Ocorrência e afirmou que foi escolhido, assim como outras pessoas, para conferir a abertura dos malotes. Lá foram informados que existiam três mecanismos de segurança para impedir a fraude no concurso. O primeiro é o lacre com identificador, o segundo o GPS dentro do saco de provas e o terceiro seria o cadeado com biometria que só seria aberto com a digital da coordenadora.
No B.O., o candidato afirma que, ao conferir a integridade do cadeado, ele colocou o seu dedo na biometria e que o cadeado abriu. Disse ainda que outros candidatos também tentaram e o cadeado abriu. Segundo o denunciante, a coordenadora foi informada sobre a situação, mas alegou que os lacres estavam trancados.
O candidato disse que pediu então para ver o GPS, e que quando ele foi retirado de um saco, aparentava estar desligado. No Boletim de Ocorrência ele disse que assinou o documento de abertura do malote, mas que destacou as alterações que encontrou. Por fim, ele ligou para a Polícia Militar para informar o que aconteceu no local, antes de entrar na sala para realizar a prova.
Depois o candidato foi chamado por policiais militares para informar o que aconteceu e posteriormente ele registrou um Boletim de Ocorrência.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
O Concurso
O concurso prevê o preenchimento de 80 vagas para os cargos de Analista Judiciário e Analista Administrativo, além de cadastro reserva. O salário inicial é de R$ 7,3 mil.
Fonte: Cidade Verde