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Alunos da Uespi recebem medalhas da 14ª Mostra Brasileira de Foguetes
Quatro alunos do Programa de Educação Tutorial em Física (PET) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, foram medalhistas de bronze na 14° Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog), feita de forma virtual em 2020.
A Mobfog é uma olimpíada de lançamento de foguetes aberta à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, que em meio à pandemia foi realizada via um software disponibilizado pela organização do evento.
Os estudantes João José Soares, Ludson Sousa, Luiz Filipe Morais e Pedro Henrique Saboia desenvolveram os foguetes que alcançaram o maior alcance vertical (apogeu) estabelecido e por isso receberam a premiação de bronze.
Para o aluno Ludson Sousa, foi uma experiência incrível receber a medalha. Ele já tinha participado da Olimpíada no Ensino Médio, mas na Uespi conseguiu pela primeira a classificação em âmbito nacional.
“Para a produção dos foguetes, nós utilizamos um simulador chamado OpenRocket. Depois de vários testes feito no simulador, eu optei por montar meu foguete de papel. O simulador lhe permite escolher desde o material do seu foguete, acabamento do material e formato das aletas (asa ou estabilizador na cauda de um foguete). Com isso, tive a ideia de desenhar minhas próprias aletas, obtendo assim o apogeu de 436 metros de distância com o modelo de foguete escolhido”, explica o estudante.
Segundo outro membro do PET Física, Luiz Filipe Morais, o foguete feito por ele alcançou 485 metros de distância. “Meu foguete tinha 4 aletas, com comprimento de algo em torno de 66 cm, estabilidade de 1.65 e pesava 818 g. Foi uma experiência muito boa, eu já tinha participado de edições anteriores durante o Ensino Médio, mas essa foi a primeira vez que obtive premiação”, aponta o discente.
Medalhas de Ouro
A Uespi também ganhou, de forma simbólica, duas medalhas de ouro por incentivo a pesquisas e projetos desse porte, para o coordenador da equipe, professor Gustavo Gusmão e para a própria instituição.
De acordo com o tutor do PET Física, Gustavo Gusmão, no programa, os alunos tiveram a opção de ajustar vários parâmetros. Por exemplo: o tipo de material utilizado, comprimento, espessura, tipo de motor, posição, distância e centro de massa do foguete.
“A importância de participar da Mobfog é fomentar o interesse dos estudantes pela Astronáutica, Física, Astronomia e ciências afins. Além de promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa às atividades aeroespaciais. O resultado foi muito bom e alcançou seu objetivo principal: participar do evento e ter oportunidade de discutir os conceitos fundamentais de física aeroespacial”, ressalta o professor.
Fonte: Cidade Verde