Política
Abraham Weintraub propõe controle de divisas e fechar bairros em SP
Pré-candidato do PMB destaca propostas relacionadas a segurança pública
O pré-candidato do PMB ao governo de São Paulo, Abraham Weintraub, foi entrevistado pelo jornalista Mauro Tagliaferri, nesta segunda-feira (20). Com transmissão ao vivo pelas plataformas digitais da RedeTV!, Weintraub foi o primeiro convidado ao governo estadual no RedeTV! Eleições.
O pré-candidato iniciou sua trajetória política ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e, em 2019, se tornou ministro da Educação após um ano e dois meses. Weintraub deixou o cargo em junho de 2020.
O ex-ministro, que se filiou em fevereiro deste ano ao PMB e se tronou pré-candidato ao governo estadual, reside atualmente em Washigton, nos Estados Unidos. Durante a entrevista, ele disse que só retornaria ao Brasil caso vença a disputa eleitoral.
Weintraub destacou que suas principais propostas visam a segurança pública e, entre as mudanças sugeridas , ele afirmou que pretende fechar bairros e seguir critérios utilizados por condomínios fechados. “Eu quero levar essa segurança para a periferia. Vamos fechar os bairros e colocar segurança. Se for o caso, as pessoas que não possuem grana para manter segurança, vamos colocar policiais em três, ou quatro ruas com guarita. Para entrar, basta se identificar à noite. [com essa proposta] Acaba o funk, acaba o assalto, você dorme em paz,“ argumentou o ex-ministro, que garante mais segurança para que os moradores utilizem os bairros com liberdade.
Outra proposta prevista na campanha de Weintraub é o controle de divisas de estado, no qual o objetivo é utilizar tecnologia de reconhecimento facial e de placas de veículos. Segundo ele, a ação não visa dificultar a entrada de pessoas em São Paulo, mas sim inibir a criminalidade. “A quantidade de foragidos que entram no estado de São Paulo todos os dias é gigantesca! Esse controle na divisa vai facilitar a vida”, argumentou.
Por fim, o ex-ministro defendeu uma política de autonomia de estados, usando como exemplo os Estados Unidos, onde cada estado pode agir com maior autonomia.
Fonte: Rede TV