Zé Pereira de Timon promete super evento

A organização do Zé Pereira de Timon, no Maranhão, promete mais um super evento para este ano na Avenida Piauí, à margem timonense do Rio Parnaíba. O Zé Pereira acontece, no primeiro domingo que antecede o carnaval. Este ano, portanto, nos dias 26 e 27 de fevereiro e está na sua 11ª edição.

Segundo a presidente da fundação Cultural de Timon, Glauciene Correia dos Santos, o evento é freqüentado anualmente por cerca de 150 mil foliões, durante os dois dias do evento e a tendência é crescer a cada ano.

O Zé Pereira de Timon já é uma festa tradicional no calendário cultura timonense, freqüentado por pessoas de vários estados do Brasil, dos quais, Piauí, Maranhão, Ceará e da própria Bahia. A festa é animada por bandas tradicionais de Axé e Forró e outras do gênero sob o comando dos blocos Gaiola das Loucas, D’Pileque e BlackOut.
Glauciene explica que a Prefeitura de Timon entra com a estrutura da avenida, como as bancadas (cerca de 3.000 assentos), iluminação, segurança e credenciamento de barraqueiros. “Os abadas, camarotes e contratação das bandas ficam por conta dos grandes blocos. Porém, a prefeitura de Timon oferece o “Bloco da Pipoca” inteiramente grátis para a população com a animação de duas bandas sendo uma no sábado e outra no domingo”, disse. Neste bloco, conforme explicou a presidente da fundação cultura não é necessário abadas. Na sexta-feira apresentam-se os blocos de ‘Sujos’ que também é uma tradição no Zé Pereira de Timon.
Pelo menos 200 homens, incluindo os da Guarda municipal, policiais civis e militares, e seguranças da prefeitura e particulares, vão garantir a segurança da grande festa em Timon. Os barraqueiros, este ano, segundo Glauciene, estão proibidos de vender alimentos à base de óleo quente como frituras, espetinhos (somente na chapa), e bebidas em vasilhame de vidro.
As bebidas só poderão ser vendidas em latinhas peti ou copos descartáveis. Tudo isso, segundo a presidente da fundação cultural, para evitar o uso destes produtos como arma em caso de brigas e discussões.
Segundo ainda a presidente da fundação cultural de Timon a estrutura hoteleira da cidade ainda é pequena, mas os visitantes e turistas se acomodam em casas de parentes e amigos.