Prof. Naldo
Francinaldo de Sousa Bezerra. Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em História do Brasil e professor da rede estadual de ensino no Piauí e Maranhão. Produtor de eventos, crítico político e cultural.
Sem regência, sem retroativo e com parcelamento a greve continua
O Sindicato dos Trabalhores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI) se reuniu na manhã desta segunda-feira (07) em mais uma assembleia geral em frente ao Palácio do Karnak, a categoria decidiu pela continuidada da greve e formou uma comissão para visitar as escolas que retornaram às aulas e verificar em que condições elas estão funcionando.
Segundo o Sinte ainda não houve um acordo com o governo, apenas foi lançada a proposta, que está sendo discutida pela categoria na manhã desta segunda-feira. “Já estão dizendo que aceitamos a proposta e a greve acabou. Isso não é verdade. Ainda não foi feito um acordo”, conta Marcone Hebert, professor da base do comando da greve.
A proposta lançada pelo governo é de um aumento escalonado de 22,23% até o mês de outubro. A proposta será enviada para votação em regime de urgência na assembleia legislativa do Piauí, na sessão dessa terça-feira (08).
De acordo com o professor Assis Lima, diretor do Sinte em Campo Maior, a proposta apresentada pelo governo não inclui o retroativo de janeiro, nem a volta da regência. “A nossa proposta é pela volta da regência, aumento retroativo em relação a janeiro e reajuste de 22% linear", afirma.