Dr. Valrian Feitosa

Edgar Rocha
Bacharel em Comunicação Social (Jornalismo)_UFPI e graduado em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em Comunicação e Linguagens (UFPI), com atuação na área de educação e no jornalismo impresso, on line, e no rádio. (86) 8836 6357 / 9966 9377

Pelo menos 30 mil professores estão parados no Maranhão

Pelo menos 30 mil professores da rede estadual de ensino do estado do Maranhão estão em greve desde segunda-feira, dia 1º março, por tempo indeterminado. Os docentes resolveram cruzar os braços após uma primeira audiência no dia 28 de fevereiro, em que não ficaram satisfeitos com um primeiro acordo de reajuste salarial de apenas 10%, dos 25% reivindicados pela categoria.
De acordo com a líder do movimento grevista em Timon, professora Amélia, além do reajuste nos vencimentos da categoria, eles também reivindicam a aprovação imediata do Estatuto do Educador acordado com o governo em 2010, aplicação imediata da lei do Piso, concurso público imediato para funcionários de escola, nomeação de excedentes do último concurso público, regularização de concessão das licenças prêmios, dentre várias outras.
Ao todo, são 22 reivindicações por parte dos professores, porém, a mais importante delas é o reajuste salarial do piso, pois, segundo os manifestantes, o vencimento da classe acumula perdas há cerca de dois anos. No município de Timon, os grevistas fazem concentração todas as manhãs na Praça São José no Centro da cidade.
Segundo a professora Amélia, o setor educacional maranhense possui um déficit de cerca de 14 mil professores e o estado, além de não fazer concurso público, não chama os excedentes do último concurso. Pana manobrar a situação, o governo vai administrando as deficiências trabalhando com professores temporários e de serviços prestados sendo que ainda existem cerca de quatro mil professores classificados e classificáveis para serem convocados.