Dr. Valrian Feitosa

Prof. Naldo
Francinaldo de Sousa Bezerra. Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em História do Brasil e professor da rede estadual de ensino no Piauí e Maranhão. Produtor de eventos, crítico político e cultural.

No Piauí trabalhadores da educação pública estadual decretam estado de greve até o dia 27


O ano letivo da rede pública estadual pode não ser iniciado dia 27 de fevereiro.


Os trabalhadores da educação pública estadual decidiram em Assembléia Geral realizada hoje pela manhã, 10 de fevereiro, no Clube do SINTE-PI decretar estado de greve até o dia 27 de fevereiro. Se até lá o Governo não apresentar nenhuma proposta que atenda as reivindicações da categoria será deliberada greve por tempo indeterminado. Já está acertada uma nova Assembléia Geral, para o dia 27 de vereiro, às 9 horas, no Clube do SINTE-PI para referendar a greve.

 

A presidente do SINTE-PI, Odeni Silva disse que se o Governo não fizer o reajuste de 22% no salário dos professores e funcionários, até o dia 27 de Fevereiro será decretada a greve. “Queremos 22% de reajuste linear para todas as funções, pagamento do reajuste referente a janeiro, resolução rápida nos processos de aposentadorias e prioridade para as transposições de cargo”. Argumentou Odeni Silva.

Os trabalhadores em educação entregaram desde dezembro uma pauta para o governo que reivindicava: aumento de 22%; mudança de classe, a realização de mais concursos públicos em 2012 e, a convocação dos já aprovados nos concursos anteriores.

Segundo Paulina Pereira, presidente do Núcleo Regional de Oeiras, a greve está decretada até o dia 27. “Nesta data iremos realizar outra Assembléia para analisar a situação e definir se haverá greve. Caso não aconteça o reajuste, o estado de greve vai permanecer”, disse Paulina.

Kassyus Lages, secretário de comunicação do SINTE-PI, disse que o Sindicato vai acionar a Justiça, caso o governo não cumpra o pagamento do piso que deve ser reajustado 22%, conforme a lei e não pode ser ignorada. “O nosso departamento jurídico entrará com um processo judicial, pois o reajuste é assegurado por lei que não pode ser descumprida pelo Governo”, finaliza.

 

 






 

Autor/Fonte: Ascom-SINTE-PI