Mais dois assassinatos em Timon

Mais dois assassinatos marcaram o fim de semana na cidade de Timon, no Maranhão. Segundo a polícia, os crimes podem estar relacionados ao tráfico de crack nesta cidade, droga que se tornou muito popular na cidade assim como na maioria das cidades do Brasil.
Ainda estava na geladeira do IML de Timon nesta segunda-feira, 17, o corpo do desempregado Marcos Rogério Neves, de 27 anos. Ele foi executado à bala na madruga de sábado, dia 15, por um outro indivíduo ainda não identificado pela polícia.
Segundo o delegado Ricardo Freire, titular da Delegacia de Homicídios da cidade de Timon, no bairro Santo Antônio, a vítima foi alvejada com um tiro certeiro na cabeça, crime típico de quem foi para executar e dar por terminado o serviço.

A polícia ainda não sabe quem nem quantos criminosos participaram do crime, mas existe a suspeita, segundo o delegado, de que o motivo do assassinato tenha sido por disputa de território para o tráfico de drogas.
A vítima ainda chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT), mas, com a gravidade do ferimento, já chegou sem vida no pronto-socorro. O caso foi registrado na Central de Flagrantes de Timon, no bairro Guarita, e encaminhado para a delegacia de Homicídios que conduz as investigações.
Ricardo Freire garante que não vai demorar muito para chegar ao criminoso uma vez que um dos envolvidos (a vitima) é conhecido no submundo do tráfico em Timon.
Também na madrugada de domingo para segunda-feira, 17, um outro homicídio ainda intriga os investigadores da delegacia de Homicídios de Timon. O desempregado Márcio Augusto Pintos Lima, conhecido vulgarmente por ’Marcinho’, foi executado com cinco tiros transfixantes, supostamente de revólver calibre 38, também por criminoso ainda não identificado.
Neste caso, a polícia suspeita que o crime tenha sido por vingança, pois, segundo o delegado Ricardo Freire, em julho do ano passado o Marcinho teria assassinado com várias facadas o indivíduo identificado por Rogério Costa Vieira, vulgo ‘Faz que Dorme’ . O criminoso chegou a ser preso em flagrante, mas 17 dias depois conseguiu um alvará de soltura expedido pela Justiça, cuja liberdade o delegado não soube dizer o porquê.
Segundo Ricardo Freire, pelas circunstâncias e o “modus operandi” dos envolvidos, tanto o primeiro como o segundo homicídio podem estar ligados a acertos de contas por causa do tráfico de drogas. “Por tudo isso, não é difícil de se chegar aos criminosos pois já são conhecidos da polícia por atividades relacionadas ao tráfico”, destacou, sem dar maiores detalhes para não prejudicar as investigações.
A polícia tem 30 dias para concluir os inquéritos podendo os prazos serem prorrogados por mais trinta até que eles prendam os assassinos e os entregue à Justiça para os procedimentos da Lei.