Estado do Maranhão promete convocar nesta quarta os professores excedentes

Segundo nota publicada, na última sexta-feira (2), no site da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), os candidatos aprovados no concurso público de 2009 para o cargo de professor do ensino médio da rede estadual de educação serão convocados a partir desta quarta-feira, 7, para a apresentação de documentos. Ainda de acordo com a nota, a relação dos concursados excedentes será divulgada no Diário Oficial do Estado.

Embora ainda esteja dentro do prazo estipulado pelo governo, em cronograma publicado na imprensa e enviado ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinproesemma), que prevê o período de 1º a 15 de dezembro para a convocação dos excedentes, a direção do sindicato avalia que o Estado já deveria ter feito a convocação, pois são 1500 candidatos, que ainda serão submetidos à avaliação de documentos, e o prazo para a nomeação previsto pelo governo, para 29 de dezembro, já se aproxima e que não pode ser mais adiado.

“O governo está sempre empurrando os prazos para frente, ganhando tempo e desrespeitando os compromissos assumidos com a categoria. Primeiro foi o pagamento do piso salarial, previsto para o dia 24 de setembro, que não foi cumprido, e que temos, atualmente, somente a promessa para o dia 12 de dezembro, depois da cansativa lentidão para a aprovação do projeto de lei. Depois, o envio do Estatuto do Educador para a Assembleia Legislativa, que estava previsto para 24 de outubro e até então sequer foi concluída a revisão do texto. É um desleixo com a categoria”, avalia o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
Revisão

Nesta terça-feira, 6, está prevista mais uma reunião entre diretores do sindicato e da Seduc para revisão do texto do Estatuto do Educador. "Esperamos que não haja mais adiamentos para o envio do estatuto à Assembleia. O projeto deve ser encaminhado ao Legislativo ainda este ano, depois de legitimado pelos trabalhadores, em audiência pública. Não podemos mais aceitar adiamentos de prazos que só prejudicam a categoria e deixam o governo em situação cômoda, ganhando tempo", conclui o presidente.

Fonte:SINPROESEMMA