Prof. Naldo
Francinaldo de Sousa Bezerra. Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em História do Brasil e professor da rede estadual de ensino no Piauí e Maranhão. Produtor de eventos, crítico político e cultural.
Em Timon, juiz determina reabertura de escolas do estado
[Elias Lacerda]
O juiz da 4ª Vara, Simeão Pereira e Silva (foto à esquerda) acatou o pedido de Liminar do promotor da Infância da Adolescência, Eduardo Borges, contra o fechamento de várias escolas do estado em Timon, uma determinação da Secretaria de Educação com o aval da Unidade Regional de Educação.
O fechamento atingiu escolas tradicionais da cidade como o Bandeirantes, Higino Cunha e o Aluizio Azevedo, uma mudança que segundo o promotor desagradou alunos, pais de alunos e educadores.
Na avaliação de Eduardo Borges, a Unidade Regional de Educação em Timon através do seu gestor, Maurício Ângelo, resolveu reordenar a rede estadual de ensino encerrando atividades em escolas tradicionais do município sem qualquer discussão com alunos, pais de alunos e professores.
“A ação do gestor é unilateral e criou salas superlotadas que podem ser vistas em escolas para onde foram transferidos os alunos como o Padre Delfino”, informou ele..
Na ação o promotor questiona judicialmente a chamada "nucleação de escolas", que segue de forma irracional uma diretriz da Secretaria de Estado da Educação e visa a economizar recursos financeiros.
Na Liminar concedida pelo juiz Simeão Pereira e Silva, o magistrado determina que o estado do Maranhão proceda ao imediato restabelecimento de toda a rede de ensino na forma como se encontrava antes das mudanças operadas.
O juiz determina ainda que sejam reabertas as escolas Bandeirantes, Aluizio de Azevedo e Higino Cunha com retorno de seus servidores, professores, alunos e patrimônio.
A polêmica reformulação implantada em Timon pela rede estadual de educação serviu para mostrar o quanto nossos políticos, representantes sindicais da categoria de professores e entidades de defesa dos nossos estudantes foram omissas na questão.
Não fosse a interferência do promotor Eduardo Borges(na foto logo acima à direita) talvez todos os nossos representantes teriam engolido calado essa medida esdrúxula do governo estadual.
Fonte: Blog Elias Lacerda