Dr. Valrian Feitosa

Edgar Rocha
Bacharel em Comunicação Social (Jornalismo)_UFPI e graduado em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em Comunicação e Linguagens (UFPI), com atuação na área de educação e no jornalismo impresso, on line, e no rádio. (86) 8836 6357 / 9966 9377

Eleições acirradas em Timon-parte 2

foto: reprodução

O prazo máximo estabelecido pela Justiça Eleitoral para os partidos definirem suas posições e alianças para o pleito do Executivo e Legislativo municipais de 2012, através de suas convenções, termina até o final deste mês de junho. Porém, muitos dos grandes e pequenos partidos ainda se articulam com suas bases para estabelecerem uma candidatura majoritária ou uma possível aliança. Pelo menos é o que acontece com o Partido dos Trabalhadores (PT) na maioria dos municípios brasileiros.

Não poderia ser diferente no município de Timon, no Maranhão.
Segundo alguns dos próprios militantes, o problema está entre os próprios integrantes da sigla que não se entendem no sentido de unir força e consolidar um partido que já comanda o país e que deixou de ser nanico há alguns anos. Seus líderes ainda não entenderam a força de comando do maior deles, o ex-presidente da República, Luís Inácio lula da Silva, que ainda tem muita influência entre os membros e nas grandes decisões do país ao lado da atual comandante Dilma Rousseff.

No Maranhão e em muitos outros estados brasileiros, o PT tem dificuldade de estabelecer o seu espaço diante da pressão de grandes partidos direitistas como, por exemplo, o PMDB que ainda tem muita força nos cerca de 5.600 municípios do país.
No município de Timon (MA), o PT vem tentando se definir, nos últimos meses, a forma como vai participar do processo eleitoral.

Em duas reuniões recentes, o PT tenta escolher um nome e definir a sua forma de participação, se através de campanha majoritária ou com uma aliança entre os chamados ‘favoritos’ ao executivo municipal.
Uma ala do PT de Timon quer seguir a orientação nacional do partido, uma candidatura própria em municípios com mais de 100 mil eleitores. Em não se chegando a um acordo, deve -se optar por uma aliança com os favoritos.

O presidente municipal do PT, professor Maurício Ângelo, embora fosse a favor de uma aliança com o PMDB, está tentando seguir a orientação por forças de pressões internas dos grupos.
Os cerca de 400 filiados do partido emTimon, hoje dividido em dois grupos, reuniram-se neste sábado (02) para a escolha em votação de um dos três nomes postos para a candidatura majoritária em convenção: o da pré-candidata professora Uerli Queiroz, o do economista Sebastião Carlos da Rocha Filho, o Tião, ou do técnico administrativo José Ribamar Nogueira Ramalho, o Ramalho, este último com indicação do grupo do presidente Maurício.

Dos 178 filiados vontantes, a professora Uerli Queiroz saiu vencedora com 87 votos. Ramalho ficou em segundo com 71 votos. O candidato Tião não teve votos. Diz-se que ele retirou a candidatura de última horma, mas o presidente do PT disse que não recebeu nenhum comunicado oficial. Maurício disse que não se sente um derrotado, mas fortalecido com o resultado. "Como presidente, devo conduzir o processo normalmente e deixar as coisas andarem até a convenção, mas se houver incidente de percurso, aí sim, deveremos até acionar a Justiça, se for preciso", disse.
A exposição dos três nomes, segundo me disse uma fonte, foi uma forma democrática para a escolha de quem vai defender o PT na disputa pelo executivo municipal, um vez que o nome A ou B não foi aceito pelo grupo como um todo.

Uma fonte assegurou-me de que a pré-candidata professora Uerli Queiroz foi convidada pessoalmente por Luciano Leitoa para integrar a chapa do PSB como vice-prefeita. Ela não quis me confirmar a informação e achou por bem não tocar no assunto naquele instante.

Mas as coisas só irão se definir mesmo após as convenções de junho e Uerli terá que enfrentar uma briga interna do partido e angariar o apoio da Executiva estadual e a maior parte do apoio dos filiados municipais. Não consegui falar com o economista Sebastião.
Quem tiver mais influência vai chegar lá. O Candidato Ramalho me disse que no PT municipal não existe diálogo. “O PT de Timon não existe quando se trata de discutir ou dialogar. Essa é a grandeverdade”, desabafou.

Já a professora Uerli é uma defensora ferrenha da uma candidatura majoritária mesmo com este suposto convite de Luciano Leitoa para integrar a chapa como vice.

 

Os gigantes na disputa pela prefeitura de Timon estão sendo os pré-candidatos vice-prefeito Edivar Ribeiro e o presidente da Câmara Municipal de Timon, sobrinho da prefeita, Tales Waquim, ambos do PMDB (a prefeita Socorro Waquim ainda não decidiu qual deles vai apoiar), o deputado estadual Luciano Leitoa (PSB) que amedronta os demais por sua grande aceitação nas últimas eleições, e o deputado Alexandre Almeida (PSD), candidato da governadora Roseana Sarney (PMDB)
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