Dr. Valrian Feitosa

Prof. Naldo
Francinaldo de Sousa Bezerra. Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em História do Brasil e professor da rede estadual de ensino no Piauí e Maranhão. Produtor de eventos, crítico político e cultural.

Educação “Sem o piso, continuaremos com a nossa greve”

A reunião entre O Governo do Estado e os professores, realizada na manhã de ontem (16), na Secretaria de Administração, não terminou com o impasse sobre o pagamento do piso salarial da categoria. Os professores da rede estadual estão em greve há duas semanas.


A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte), Odeni de Jesus, disse que a discussão girou em torno da proposta enviada à Assembléia pelo Governo, na última quarta-feira (14). O texto propõe que a regência, uma gratificação no valor de R$ 260 recebida por todos os professores, seja incorporada ao salário de R$ 1.187,00, atingindo assim o valor de R$ 1.451,00 definido pelo Governo Federal.


“Piso é vencimento, como foi definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), portanto, a proposta do Governo não é legal, é inconstitucional. Esperávamos outra proposta, o que não aconteceu”, afirma Odeni. Uma outra reunião foi marcada para segunda-feira (19), quando os professores também vão fazer uma manifestação em frente à Secretaria de Educação.


A presidente do Sinte afirma ainda que o Governo Federal já repassou um incremento de 22% para o custo/aluno aos Estados. “Esse mesmo percentual deve ser repassado aos professores de forma linear para todas as categorias. Queremos um aumento real”.


O governo estadual alega falta de recursos e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Sinte entrou com uma ação judicial pedindo explicações sobre a aplicação dos recursos da educação. “Queremos saber exatamente onde e como estes recursos estão sendo empregados”, disse Odeni de Jesus.
 



Fonte:cidadeverde.com