Informalho: Jotta Rocha
Jotta Rocha. Jornalista e escritor, com ampla experiência nas redações de jornais, revistas e emissoras de rádios de Teresina e interior do Piauí e Maranhão
Desafios do Ser Humano: "Quem Somos..."
Um mito popular assegura que se todos os chineses saltassem ao mesmo tempo aconteceria no mundo um terremoto de grau oito. E embora ninguém tenha podido comprovar esta teoria, o certo é que a população mundial cresce a um ritmo de 158 pessoas por minuto. A acelerada escalada nos levou a alcançar os 6,892 bilhões de pessoas em meados de 2010, dos quais quase uma sexta parte são chineses.
As últimas estatísticas do Population Reference Bureau demonstram que a cada minuto nascem aproximadamente no mundo 267 pessoas e morrem 108. O que significa um crescimento de 158 pessoas por minuto. Destas, quatro pertencem a países desenvolvidos e 154 a países em vias de desenvolvimento.
E no futuro continuaremos sendo mais: as projeções para meados de 2050 estimam a população mundial em quase dez bilhões de pessoas. Uma situação que nos leva a repensar os planos e programas de desenvolvimento humanos para enfrentar os desafios que o futuro nos depara.
O Dia Mundial da População, que se comemora no dia 11 de julho, põe estas e outras muitas coisas em evidência.
Um dia para pensar em nós
Este acelerado crescimento da população alcançou seu maior nível no século XX. No início dele, a população mundial contava com 1,6 bilhão de pessoas, um número que passado o século simplesmente se transformou em 6,1 bilhões.
De acordo com o antropólogo e demógrafo peruano Carlos Eduardo Aramburú, um dos períodos de maior crescimento demográfico foi "o do pós-guerra (Segunda Guerra Mundial)", sobretudo nos Estados Unidos, chamado de "baby boom", do final dos anos 40 e começo dos 50.
Segundo com Stiglitz, isto não só se deveu ao otimismo do vencedor, mas ao crescimento da afluência da classe média e da melhora na distribuição de renda.
Enquanto isso, para a maior parte dos países latino-americanos, "o boom demográfico se deu na segunda metade do século XX, pelas melhoras na saúde pública e o saneamento".
Por Dia Bernaola
Da EFE