Informalho: Jotta Rocha
Jotta Rocha. Jornalista e escritor, com ampla experiência nas redações de jornais, revistas e emissoras de rádios de Teresina e interior do Piauí e Maranhão
Denuncia: Saúde não investe no combate à verminose!
Sempre presente, nos enviando e-mail com artigos e videos, o Clinico Geral e Médico Trabalhista, Moisés Eli Magrisso, chama à atenção das autoridades e, população em geral para o agravante assunto da verminose; veja o artigo do profissional da saúde - um comprimido de Albendazol custa menos de 10 centavos para o Ministério da Saúde, mas costuma faltar nos postos de saúde porque?
NINGUÉM SE INTERESSA POR VERMINOSE!
mas, infelizmente, é ao mesmo tempo a menos diagnosticada e tratada.
Nospostos de saúde faltam vermífugos, os médicos não os receitam, os exames de fezes quase sempre aparecem negativos (mesmo em 3 amostras) e este falso negativo tem levado milhões de pessoas no Brasil e no mundo à complicações e, às vezes, ao óbito.
As faculdades de medicina orientam mal os alunos sobre prevenção e tratamento.
O Ministério da Saúde e secretarias municipais e estaduais de saúde apresentam um fraco desempenho e a imprensa se nega a publicar qualquer assunto relacionado com “verminose” e suas conseqüências.
PNEUMONIA DE VERMES
Como exemplo, o Dr. Eli Magrisso diz que o uso de vermífugos criança consegue desobstruir o intestino sem necessitar retirá-lo cirurgicamente, mas em função de infecção no fígado, será preciso abrir o abdome para drenagem. Os exames de fezes em 3 amostras, mesmo com fezes frescas, se apresentam sempre negativos. Um simples
mebendazol, por 3 dias antes, teria evitado esta doença.
Um simples Mebendazol por 3 dias ou um Albendazol em dose única, repetido 8 dias depois, teria evitado esta doença.
Um comprimido de Albendazol custa menos de 10 centavos para o Ministério da Saúde, mas costuma faltar nos postos de saúde porque
NINGUÉM SE INTERESSA POR VERMINOSE!
No ano passado, o Dr.Thiago Duarte atendeu uma criança no posto de saúde do Lami, em Porto Alegre, em convulsões, colocando vermes pela boca e pelo ânus, vindo a falecer poucas horas depois. Fato semelhante ocorre diariamente com muitas e muitas pessoas, em algum ponto do Brasil. Esta criança foi atendida anteriormente por outro médico, que não receitou vermífugos, porque os exames de fezes em 3 amostras, se apresentavam negativos. Este erro pode ser fatal... e foi fatal.
Mais da metade da população brasileira e mundial vive em condições insalubres. O saneamento básico é também fundamental para o controle dos parasitas.
O tratamento periódico em áreas endêmicas não deve ser considerado como uso indiscriminado de vermífugos. É importante conhecer a realidade das favelas, a extrema pobreza, a promiscuidade, a convivência com lixões e as condições insalubres de moradia em áreas de pouco ou nenhum saneamento básico.
Se nas populações de classe A e B de áreas nobres já há avanço da verminose, imaginem em regiões mais carentes e de condições sub-humanas, que abrigam mais da metade da população brasileira.
A omissão no uso de vermífugos, por se pensar que pode criar resistência quando administrado sem infestação, tem sido também a causa de milhares de mortes no mundo inteiro. Pessoas que poderiam ter sido salvas se não fosse este conceito errôneo.
Qual a importância de uma suposta resistência, diante de mais de 120 milhões de pessoas infectadas no Brasil por um ou mais tipos de vermes que causam inúmeros transtornos para a saúde e que em milhares de casos leva ao obito e que necessitam da administração de vermífugos de acordo com a endemia?
Infelizmente, as desinformações sobre verminoses são maiores do que as informações e se não derrubarmos conceitos obsoletos e não arregaçarmos as mangas para combatê-la, a verminose seguirá causando vítimas.
O desconhecimento e o pouco interesse pelo assunto, somados à falta de planejamento e execuções de medidas de combate a parasitoses, tem sido uma tragédia para a saúde pública.
NO DIA EM QUE TODOS SE PREOCUPAREM EM PREVENIR E TRATAR A VERMINOSE, CERTAMENTE DIMINUIRÃO EM PELO MENOS 20% AS DOENÇAS, AS HOSPITALIZAÇÕES E AS MORTES CAUSADAS DIRETA OU INDIRETAMENTE PELOS PARASITAS.
Não se combate a miséria sem combater a verminose. Você pode colaborar solicitando para algum vereador de seu município ou deputado, para instituir a
SEMANA MUNICIPAL (ou estadual) DE PREVENÇÃO E COMBATE À VERMINOSE
Cujos modelos de projetos, já aprovados em Gravataí, São Jerônimo, Rio Grande, Canoas e Porto Alegre, e também nos estados do Rio de Janeiro e Ceará, encontram-se no Google, ou solicitando pelo email
Sugiro assistir o vídeo acessando o link abaixo, sobre a entrevista do Jô Soares com um biólogo, cuja orientação sobre prevenção e combate à verminose, se assemelha ao nosso trabalho. Vale a pena assistir.
Dr. Moisés Eli Magrisso
Clínico Geral e Médico do Trabalho