Dr. Valrian Feitosa

Prof. Naldo
Francinaldo de Sousa Bezerra. Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em História do Brasil e professor da rede estadual de ensino no Piauí e Maranhão. Produtor de eventos, crítico político e cultural.

A greve dos professores continua e que não terá reposição caso ponto seja cortado

 

 O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE) reagiu energicamente contra as declarações o governador Wilson Martins (PSB) de que vai cortar o ponto dos professores que não voltarem às aulas.

Segundo a presidente da categoria Odeni Sousa, o governo age com truculência, com repressão e com desrespeito com os professores ao tentar intimidar, afirmando que cai cortar o ponto dos professores que fazem uma reivindicação justa.

“Já estamos em greve a 50 dias e vamos permanecer até que o projeto que está na Alepi seja aprovado atendendo nossas reivindicações. Exigimos que o governador cumpra a Lei Federal que determina o pagamento do piso linear para todas as classes de 22% e não diferente. O governo quer pagar 22% para quem não tem curso superior e apenas 6% para quem tem, assim, ele destrói quem tem uma formação, muitas vezes conseguidas com muita dificuldade”, afirmou Odeni Silva.

De acordo com ela, caso o governador corte mesmo os pontos dos grevistas, o Sinte vai orientar os professores a não repor os dias parados, como acontece em outras greves.

“Nós sempre negociamos e repomos as aulas após as greves para que os alunos não fiquem perdendo, mas se tivermos nossos recursos cortados não iremos repor”, complementa.

Odeni Silva garante que a categoria permanece em greve e em vigília na Assembleia Legislativa esperando que os deputados se sensibilizem com a situação e votem favoráveis ao pedido dos professores.

 



Autor/Fonte: PORTAL 180 GRAUS